Tu saíste de motorista com ar solene, e eu refugiei-me na piscina com a esperança de a água clorada me neutralizar o sal das lágrimas. Respeitei as regras todas – excepto a dos sapatos de vela – e fiz 2 piscinas, uma em crawl e outra a bruços. Depois, fiquei parado a flutuar ofegante e com os óculos embaciados. Descansei e tentei mais uma, desta vez a nadar debaixo de água mas a água é pouco profunda e 25 metros são demais. Acabei em mariposa a molhar o tecto baixo que ficou a pingar. Ao sair do tanque azul intensifiquei a dor no fundo das costas, mas pelo menos acabei a sentir-me cansado e não somente triste com o primeiro impacto das saudades de ti.
Em seguida tomei um dos meus banhos demorados com o chuveiro que montei para nós e que nos vai provocar uma infiltração na parede antes de terminado. Reparei então que me tinhas deixado uma das tuas marcas, uma mensagem subliminar na mesinha de cabeceira: os teus botões de punho Calvin & Hobbes.
És o amor da minha vida, tigre.
Em seguida tomei um dos meus banhos demorados com o chuveiro que montei para nós e que nos vai provocar uma infiltração na parede antes de terminado. Reparei então que me tinhas deixado uma das tuas marcas, uma mensagem subliminar na mesinha de cabeceira: os teus botões de punho Calvin & Hobbes.
És o amor da minha vida, tigre.
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