Desta vez, enquanto me arrastava sem vontade até à última porta do terminal custou-me mesmo. Não gosto de me arrastar. Não gosto de fazer nada sem vontade. Coloquei os headphones novos e procurei o sossego que sei impossível sem a companhia de quem se ama. Senti o olho direito a humedecer. Senti-me mais perdido do que alguma vez desde que encontrei o que desejo. Senti-me furiosamente lamechas e ponderei várias vezes não embarcar. Não embarcar desta vez, não voltar a embarcar sem a companhia de quem amo. Desta vez dói-me qualquer coisa cá dentro, qualquer coisa não muito óbvia entre o coração grande e a alma pseudo-alternativa.
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