Dizia-lhe há umas semanas atrás que ela era o melhor do que não imaginara possível. Explicava-lhe, por palavras difusas, que gostava mesmo da sensação de ir absorvendo os pormenores da pessoa que ela era para o íntimo do seu coração, transformando-os em mensagens inteligíveis e apaixonantes para a sua alma. Tentava que ela entendesse como o descrédito do predestinado contribuíam para o enlevo do que sabia que era deles, com certeza e com carinho. Pretendia que as palavras, pouco sincronizadas, lhe transmitissem com robustez a magia do que sentia como inesperado: uma profusão de sentimentos que não julgava possíveis, há um ano atrás, e o desejo de prosseguir a descoberta.
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