Sunday, July 3, 2011

When the world is running down, you make the best of what's still around

O meu tripadvisor assinala 151 locais em 22 países – devem faltar uns quantos, mas acho que os países estão certos.
Comecei a conhecer o mundo ainda miúdo, em saídas de automóvel e comboio pela Europa fora, e depois em voos anteriores às low cost do pós-modernismo.
Entre projectos no exterior e turismo passei 5% da vida fora do meu país – mas não gosto do “citoyen du monde”.
Entre viagens para aqui e para acolá estou a caminho do meu 2º cartão “de ouro”, o que implica bem mais de 140.000 milhas metido em pepinos voadores – um bocadinho mais do que 5 voltas ao planeta.
A pisar continentes, só me falta um, e a Antárctica – mas já me senti pinguim várias vezes (também me falta o Japão, que por si só vale por um continente).
Vivi os tempos áureos da globalização (não creio que lá voltemos) e assumi o papel de highflyer – mas não foi assim que descobri a felicidade.
Com a vantagem de ser Português, sou capaz de me fazer entender perfeitamente em 5 idiomas, com mais 1 ou 2 em jeito desenrascanço – muitas vezes não nos damos conta do poliglotas que somos.
O Mundo, como o fui conhecendo, já me pareceu um sítio mais fascinante. Hoje em dia é demasiado igual, demasiado comum, independentemente do local onde nos encontramos.
A diversidade e a diferenciação – que para mim é um conceito muito importante – perde-se com o tempo presente e o futuro persiste na conspiração.
Quando me ponho a ler as notícias deste Mundo, sinto-me Grego – depois de terem perdido a sophía.

Desafiaste-me para conhecermos um país que, por si mesmo, também já foi um continente, e eu tenho andado a sonhar com encontrar algo realmente diferente.


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