Wednesday, February 9, 2011

o melhor da vida

Recebe-me com o distanciamento próprio de quem tornou cativo o sorriso. Faz magia com chá quente e china ao quadrado. Adormece sobre o meu peito, a meio dos meus filmes em idioma teutónico. É capaz de dormir tranquila apesar do meu riso. Enche-me as camisolas da substância branca que nos limita o encontro dos lábios. Enrosca-se nos meus braços com pequenas carícias nas mãos. Gosta de me sentir quente contra o seu corpo. Deixa-me com vontade de escrever, mais uma vez. Acho que já me topou: por isto, por estas pequenas sensações, estou disposto a investir horas de sono.