Saturday, December 18, 2010

dogmas

Para mim existem momentos e instantes numa relação a dois que são como dogmas porque não se questionam de tão perfeitos que são:

- A tranquilidade da ronha ao acordar, com pequenas carícias e algumas palavras doces, suavemente pronunciadas. Os corpos sem formigueiros. As vidas vividas, sem pressas.

- f. (i.e., a fashion tv) o tal canal que pode ser visto a dois, sem desconfianças porque o que passa diante dos olhos são modelitos feitos para impressionar mas sem a capacidade de conquistar.

- O “hoje escolhes tu!” (o que vamos fazer, onde vamos jantar, o filme que vamos ver, …), porque o que te estão a dizer é “confio plenamente em ti”, “surpreende-me com algo teu”, “encanta-me, porque eu sei que vou gostar”.

- Mãos dadas numa esplanada, mãos dadas a caminhar, mãos dadas ao chegar à praia, mãos dadas ao deixar a praia – porque não há melhor forma de expressar “gosto de ti” (talvez só a conjugação de um certo olhar com um certo sorriso, ou um abraço daqueles).

- Silêncios cúmplices, daqueles em que não importa nada o que não estamos a dizer um ao outro, porque na realidade estamos a partilhar.

- Ler um romance a dois, aguardar que o outro termine a página para a virar, porque estão ali duas mentes, muito próximas, a imaginarem o que as palavras transmitem em frases bem alinhavadas.

3 comments:

Papoila Bem Me Quer said...

Hum... Tanta inspiração, com certeza uma paixão!

campo_de_girassóis said...

PERFEITO!

Anonymous said...

Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.

- Daniel