Num dos Natais, dessa vez passado na casa senhorial dos meus bisavós, na aldeia, que um dia fora vila, com toda a família maior reunida, o meu tio (-avô) Quim que era um grande advogado no Porto, muito viajado, e que associo ao Monsieur Hulot porque era igualmente excêntrico, mascarou-se de Pai Natal, como parece que era tradição nos tempos de menina da minha mãe, distribuindo os presentes também junto à lareira e fazendo as delícias de mais de uma vintena de crianças que éramos. Apesar de, posteriormente, eu lhe ter descoberto o fato-máscara debaixo da cama, aquele foi o meu melhor Natal de sempre.
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