E hoje a meio da manhã, apanhei-o com o sorriso tórrido. Já o tinha visto a ameaçar isso mesmo, ainda bem cedo (pelo horário dele…), enquanto conduzia pela lateral da avenida, a olhar-se no espelho retrovisor e a sorrir para si próprio (o vaidoso…), enquanto escrevia qualquer coisa no Blackberry que não consegui entender e que não se preocupou em contar-me. Percebi logo que vinha ali confusão (outra vez…). Este miúdo parece gostar mesmo do efeito deslumbrado. Lança os foguetes todos, porque lhe apetece, porque o sente assim, e deixa-me a apanhar as canas. E depois, ao início da noite, saiu debaixo da chuva intensa, estranhamente divertido para despachar mais uns presentes antes de um jantar e percebi que não era exactamente isso que lhe apetecia fazer. Está outra vez cheio das certezas que procura, como o ar para respirar, e eu tenho que o aturar… o que me havia de calhar, para ser o ego.
2 comments:
Bem ... que nice blog!
;)*
muito bom post!
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