Entre as opções só considero duas: o filme do Facebook e o outro. Com a minha tendência, pretensiosa, para o intelectual escolho o outro. É um filme fácil, com o Michael Douglas. O Michael começa a parecer-me um melhor actor – mas eu já vou no 5º whisky e entretanto troquei o Dewars pelo Glenfiddich –, para além das oportunidades que teve de contracenar com actrizes boas. Também entram o puto do Facebook e o Danny DeVito – porque será que os baixinhos gordos são sempre bem-humorados? O filme tem alguns silêncios estranhos que me fazem duvidar sobre o bom funcionamento dos auscultadores, mas a “cenas tantas” sai esta barbaridade ao Michael: “No one over forty is thick-thin really, trust me” – não se podem dizer estas coisas quando se contracena com a Marie-Louise Parker e eu próprio conheço quem desafie o postulado. Mas o bom do Michael, que faz um bom papel, óbvio e escorreito para lá da crise da meia-idade, é a conclusão que oferece ao puto do Facebook, referindo-se às mulheres: “sometimes you get a good one, they’re rare...”. (creio que é nesta cena que nós os homens choramos, se quiserem experimentar, levem-nos a ver “Solitary Man” – o filme em si não é nada de especial mas vale a pena na mesma)
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