O meu coração tem qualquer
coisa cá dentro a que ela já chamou mania. Os entendidos chamam-lhe sentimento,
o dicionário diz que é um capricho e eu acho que é vida. Por vezes aperta-me
por dentro mas sem provocar dor e deixa-me a flutuar num sonho sobre os lençóis
da risota total onde ela e eu explorámos amor. Definitivamente, não é um
capricho mas talvez seja loucura ou desejo imoderado, como também diz o
dicionário. Seja o que for, não quero deixar escapar esta coisa, mania,
capricho ou amor que fomos capazes de conceber da matéria que antes não era
prima. E ela? Ela, eu acho que também não. E isto é reciprocidade, que não é
efémera mas etérea.
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