Wednesday, October 26, 2011

Mais mostarda, alors moutarde au poivre vert

Caro, desta vez, enquanto escolhia a “Maille au poivre vert” da prateleira, sem ligar ao preço realmente exorbitante, tentei não recordar a tua história. Mas como já devia saber – toda a gente o sabe –, é impossível pretender não pensar, sem pensar. Faz parte e é indissociável – gosto desta palavra, indissociável, tem um sentido romântico que nos põe a pensar. Sobe-nos ligeiramente ao nariz, como deve fazer uma boa mostarda, e esta sobe bem, ligeiramente – um dia destes, crio um novo blog chamado “alors moutarde”, só porque me apetece, para contar as poucas vezes que a mostarda me subiu ao nariz de forma intensa – têm sido poucas, porque tenho vivido uma vida boa. Retomo a tua história que não quero para mim, mas pelo menos tu tens dois rebentos que te enchem a alma. A minha vai ser diferente, mesmo que a um preço exorbitante.

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