Nem de propósito, chego a casa saturado e ponho-me a ver
este filme que me prende, “In time”.
Os personagens têm 1 ano de vida e a moeda de troca, para
tudo, é o tempo. Trocam o tempo que lhes resta, inscrito e avisado nos pulsos
por tudo aquilo que lhes faz falta, uma viagem num táxi, 1 minuto por uma
chamada telefónica numa cabine pública (quem se lembra disso, antes do advento
dos “celulares”), poker jogado a tempo de vida.
E há um tipo, que saturado de viver do tempo que foi
ganhando de outras vidas dá 100 anos de vida ao Justin Timberlake, antes de pôr
fim à vida. E este dá 10 anos de vida ao seu amigo da vida. Música de Nouvelle
Vague, um carro desportivo por 59 anos de vida e um mergulho salgado por um
beijo cuidadoso. E ela decide dar-lhe tempo, para o resto de vida.
Visto antes do tempo, recomenda-se pelo conceito mesmo
se óbvio.
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