- E agora que nos reconheço cativos, o que esperas que faça?
- Que decidas fazer-nos felizes.
- E deixar tudo?
- Deixar não é um verbo dos meus, não quero que seja dos
nossos. Moldar é um bem melhor, e eu e tu temos neurónio suficiente para
conseguirmos moldar as nossas vidas sem tu teres que abdicar do que também
é importante para ti.
- E como faço isso, com a distância?
- Como tu quiseres, é mais fácil do que parece, decides onde queres estar, sabendo que estou sempre cá por e para ti, e que me fazes bem.
- Não posso fazer-nos bem, à distância!
- Fazes sim, está cientificamente provado, pela realidade
dos tempos que foram passando sem que o resultado fosse o que pretendias. E eu
acho que foste convicta, convincente e persistente, mas não se revelou suficiente
para abdicarmos. Abdicar não é mesmo um verbo dos nossos, espero que o tenhas
entendido. Isto, o que criámos é diferente, diferencial como eu gosto. O mundo
está cheio de vulgaridade, de gente impensante que se limita a viver o
dia-a-dia sem noção dos sentimentos reais. São procrastinadores do que lhes
está reservado, provavelmente felizes no modo em que vivem. Nós, nós preferimos
a capacidade de compreender, de saber e de tomarmos decisões para o caminho das
nossas vidas. Eu e tu somos diferentes, uma “Bande à Part”, arrogantes mas
simpáticos q.b. com os demais. E tudo faz sentido.
- Escreves bem mas não me convences!
- Põe o disco, escuta a música e lê-me com cuidado…
Waves
And then
goodbye
I live in a
wafer thin dream
I, I can't
cry
You know
the time
Time's not
kind
But I
remember the way we were
The slow,
slow sad love
I wonder do
you miss my love
I know you
can't
It's just a
wave passing over me
What are
these waves
They're
coming over me
It must be my destiny
2 comments:
Muito, muito bom. Intenso e muito sensual. Estou a ficar fã :)
Adorei :-)
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