Recebo o meu passaporte novo e por uns dias tenho duas
identidades válidas, embora uma delas tenha um furinho. Sempre achei graça à
forma como os burocratas de serviço pretendem inutilizar um documento com a
pressão de um furador.
Pela primeira vez fiz o IRS com assistência de uma
multinacional capaz de me ensinar uns truques. Descobri que se pode descontar
menos nas mais-valias dos investimentos em acções e que se pode doar 0,5% do
que nos querem levar directamente para uma entidade de apoio social. Escolhi a do
Alzheimer porque me quero lembrar de muito quando ficar velhinho.
1 comment:
E para que queres duas identidades? Como se uma pessoa só não fosse suficiente para descobrir, alimentar e fazer viver!
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