Aparentemente falta cá na terrinha um pouco de tudo. Ele é o dinheirito para pagar as portagens nas Scut. Ele é o bom senso para deixar de prometer pensões de reforma que depois não são possíveis. Ele são as fontes de energia primária para impedir os incrementos desmesurados da electricidade. Ele é a “flexibilidade negocial” para ir ao encontro das reivindicações dos pobres professores e do seu magnânimo Estatuto da Carreira do Docento, vulgo ECD. Enfim, as coisas em geral vão tão mal que parece que também já faltam as maternidades e serviços de urgência com proximidade às parturientes e pacientes. Nesta época do ano, até nem o sol nos faz a vontadinha e temos que gramar a chuvinha a rodos.
Pensar em soluções para todas estas desgraças, necessidades e soluções também já não é causa a que muitos se dediquem – creio que por estas alturas também estamos todos mais ou menos conformados e confortáveis com a ideia de que o xico-espertismo genético vingará e passaremos todos mais ou menos incólumes pelas nossas humildes existências, apreciando pormenorizadamente os nossos próprios umbigos e fechando os olhos às agruras do vizinho do lado. Eu, pessoalmente, também já desisti de me pôr a gastar os neurónios a não ser que me paguem bom dinheiro pelo exercício. Assim sendo, e só porque me apetece – valha-nos a liberdade de irmos fazendo o que bem nos apetece – retomo a solução simples e imediata de copiar e plagiar ideias antigas de quando alguns de entre nós ainda se dedicavam a ter ideias radicais para dar a volta às coisas.
Pensar em soluções para todas estas desgraças, necessidades e soluções também já não é causa a que muitos se dediquem – creio que por estas alturas também estamos todos mais ou menos conformados e confortáveis com a ideia de que o xico-espertismo genético vingará e passaremos todos mais ou menos incólumes pelas nossas humildes existências, apreciando pormenorizadamente os nossos próprios umbigos e fechando os olhos às agruras do vizinho do lado. Eu, pessoalmente, também já desisti de me pôr a gastar os neurónios a não ser que me paguem bom dinheiro pelo exercício. Assim sendo, e só porque me apetece – valha-nos a liberdade de irmos fazendo o que bem nos apetece – retomo a solução simples e imediata de copiar e plagiar ideias antigas de quando alguns de entre nós ainda se dedicavam a ter ideias radicais para dar a volta às coisas.
Baseando-me e acrescentando valor à magnífica ideia do “Europe’s West Coast” by BBDO, proponho:
- A construção de 10 ou 12 casinos à volta de Lisboa, para ajudar a malta a torrar os tostões que ainda restam enchendo os cofres do Estado, impedir a entrada das hordas de suburbanos nas noites de fim-de-semana, incentivar o turismo e com isto justificar o investimento no novo aeroporto e, duma forma geral, entreter a multidão mais regularmente do que com a espera pelos sorteios do euromilhões.
- Transformar toda a zona desde o Tejo até ao Douro num enorme espaço dedicado a urbanizações e lares para a terceira idade, para a nossa e para a dos outros. Há que ter visão para isto porque se trata do único futuro plausível: termas aqui e acolá, muita floresta cuidada, rios e serra q.b. para actividades ao ar livre não demasiado radicais, um pouco de praia atlântica para quem não gosta de ir a banhos, frutinha e vegetais de qualidade e vinho, muito vinho para ajudar a animar os espíritos. Emprego geriátrico para quem quiser e as pensões de reforma dos países ocidentais a entrarem em torrente.
- Fazer do belo Alentejo uma gigantesca hollywood, para produção de filmes, novelas e reality-shows também. Imaginem lá os montes alentejanos todos transformados em magníficos cenários de grandes produções, telenovelas mexicanas ou casas big-brother ou similar. Os velhotes indígenas a verem passar as estrelas, mais uns quantos resorts para entreter as ditas, meia-dúzia de aeródromos para os jatinhos particulares e toda a gente satisfeita a papar umas migas e a trincar costeletinhas de borrego. Uma delícia!
Enfim, com o Algarve já não temos que nos preocupar, as ilhas poderiam continuar a ser subsidiadas à custa do cash-flow do continente e para norte do Douro, poderíamos sempre ir pensando num parque jurássico. Bora lá?
- A construção de 10 ou 12 casinos à volta de Lisboa, para ajudar a malta a torrar os tostões que ainda restam enchendo os cofres do Estado, impedir a entrada das hordas de suburbanos nas noites de fim-de-semana, incentivar o turismo e com isto justificar o investimento no novo aeroporto e, duma forma geral, entreter a multidão mais regularmente do que com a espera pelos sorteios do euromilhões.
- Transformar toda a zona desde o Tejo até ao Douro num enorme espaço dedicado a urbanizações e lares para a terceira idade, para a nossa e para a dos outros. Há que ter visão para isto porque se trata do único futuro plausível: termas aqui e acolá, muita floresta cuidada, rios e serra q.b. para actividades ao ar livre não demasiado radicais, um pouco de praia atlântica para quem não gosta de ir a banhos, frutinha e vegetais de qualidade e vinho, muito vinho para ajudar a animar os espíritos. Emprego geriátrico para quem quiser e as pensões de reforma dos países ocidentais a entrarem em torrente.
- Fazer do belo Alentejo uma gigantesca hollywood, para produção de filmes, novelas e reality-shows também. Imaginem lá os montes alentejanos todos transformados em magníficos cenários de grandes produções, telenovelas mexicanas ou casas big-brother ou similar. Os velhotes indígenas a verem passar as estrelas, mais uns quantos resorts para entreter as ditas, meia-dúzia de aeródromos para os jatinhos particulares e toda a gente satisfeita a papar umas migas e a trincar costeletinhas de borrego. Uma delícia!
Enfim, com o Algarve já não temos que nos preocupar, as ilhas poderiam continuar a ser subsidiadas à custa do cash-flow do continente e para norte do Douro, poderíamos sempre ir pensando num parque jurássico. Bora lá?
1 comment:
epáaaaaa isso é assustador!
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