“Gestores de topo portugueses estão entre os que recebem salários mais baixos na Europa…”
- rezava o dinheirodigital há uns dias atrás
Apesar de ainda curta, a minha carreirinha profissional tem-me dado oportunidade de ir contactando amiúde com alguns destes “gestores de topo portugueses”. Em alguns casos até os vi vir e ir mas quanto ao vencer…
Já conheci daqueles que se preocupavam com a demasiado bela vista que a grupeta dos consultores desfrutava do alto das “suas” torres envidraçadas. Dos que prolongavam eternamente as reuniões para vencerem pelo cansaço a oposição. E dos outros que se vingavam dos almoços solitários fazendo rolar cabeças. São, regra geral (ou pelo menos a partir da minha amostra), gente solitária e ao mesmo tempo muito sociável. Sempre demasiado distantes da realidade dos factos e conhecedores apenas da superfície supérflua dos temas e ainda assim com pretensões de tomarem as decisões estratégicas correctas – valha-lhes a boa intenção. Com eles aprendi, e pretendo não esquecer, que mais vale um bom líder do que um futurologista iluminado. Que as grandes ideias vêm sempre de baixo, em particular, das mentes não viciadas. Que em qualquer fórum há que agitar as águas para se ver o lodo de forma clara. E que nos exércitos nem sargentos nem tribunos podem “perder a face”. Como disse o velhinho Drucker: “O desafio do gestor é obter um total maior do que o somatório das suas partes” – paguem-lhes então por isso.
- rezava o dinheirodigital há uns dias atrás
Apesar de ainda curta, a minha carreirinha profissional tem-me dado oportunidade de ir contactando amiúde com alguns destes “gestores de topo portugueses”. Em alguns casos até os vi vir e ir mas quanto ao vencer…
Já conheci daqueles que se preocupavam com a demasiado bela vista que a grupeta dos consultores desfrutava do alto das “suas” torres envidraçadas. Dos que prolongavam eternamente as reuniões para vencerem pelo cansaço a oposição. E dos outros que se vingavam dos almoços solitários fazendo rolar cabeças. São, regra geral (ou pelo menos a partir da minha amostra), gente solitária e ao mesmo tempo muito sociável. Sempre demasiado distantes da realidade dos factos e conhecedores apenas da superfície supérflua dos temas e ainda assim com pretensões de tomarem as decisões estratégicas correctas – valha-lhes a boa intenção. Com eles aprendi, e pretendo não esquecer, que mais vale um bom líder do que um futurologista iluminado. Que as grandes ideias vêm sempre de baixo, em particular, das mentes não viciadas. Que em qualquer fórum há que agitar as águas para se ver o lodo de forma clara. E que nos exércitos nem sargentos nem tribunos podem “perder a face”. Como disse o velhinho Drucker: “O desafio do gestor é obter um total maior do que o somatório das suas partes” – paguem-lhes então por isso.