Ficou-me (como defeito) da minha formação científica esta prática de experimentar para depois analisar. Hoje “experimentei” sair com uma miúda, daquelas mesmo giras, cheia de enfeites e vontade de me agradar. Fiz tudo bem (para mim próprio) de forma concentrada e concertada, colocando o meu melhor sorriso e fazendo-me entendido quando ela divagava sobre os assuntos que a ela interessam e a mim não me dizem nada. Fui capaz de ser eu mesmo (no meu melhor) enquanto ela me olhava com aquela perspectiva de homem que se quer para a vida: maduro, gentil (não gosto deste adjectivo), bons genes e sucesso alcançado. Fui divertido, charmoso e um pouco misterioso para a deliciar. Tentei. A sério que tentei, assumindo o auto-desafio. Mas a páginas tantas, o bom da experiência tinha acabado e não era ali que eu queria estar. Pensava eu que já era hora de recuperar, mas afinal senti o coração preso num fecho-éclair perro, sem vontade de se soltar. E é isto. Sinto-me preso e não há coisa pior, para mim. É a sensação de que o futuro não nos reserva nada e de que chegámos ao pico da evolução, sem sentido e sem sentir, ou a sentir-me assim.
6 comments:
Ricardo, sinto o mesmo que tu.
Vamos combinar um café (pq o jantar pode ser tempo a mais) para fazer o "test drive" o que achas?
Ricardo, sinto o mesmo que tu.
Vamos combinar um café (pq o jantar pode ser tempo a mais) para fazer o "test drive" o que achas?
Ricardo, sinto o mesmo que tu.
Vamos combinar um café (pq o jantar pode ser tempo a mais) para fazer o "test drive" o que achas?
Isto são coisas que levam tempo. Um dia desemperra.
Entretanto sugiro que vá tomar um café com este anónimo tão entusiasmado :-)
Creio que a anónima (espero que seja "a") não entendeu nada do meu estado de espírito e também não leu o suficiente do blog para perceber que não tenho paciência para "stalkers", principalmente anónimas!
Ricardo, se não tivesses paciência nem te davas ao trabalho de responder! Pensa....
Post a Comment