Recebo um email(*) improvável da Suécia. Deixa-me mais uma vez a pensar como esta geração, que é a minha, me desilude porque não foi capaz de mais e deixou o país esgotar-se, espalhando-se pelo mundo. Nós, os privilegiados com tudo o que usufruímos do crescimento interno no pré-revolução e das maravilhas da educação no pós-democratização apre(e)ndemos os prazeres da globalização melhor ainda do que os nossos egrégios (bis)avós que se metiam em “cascas-de-noz”. Eles arriscavam o desconhecido, nós só buscamos um destino diferente. Adaptamo-nos com orgulho e, por vezes, com paixão. Somos capazes e estamos preparados para vencer em qualquer lugar, excepto no rectângulo. Ali sentimo-nos reduzidos, menores. Aqui fora, até parece que somos os melhores (maiores). Que falta de ambição ou será condição? E será que vai restar alguém (português) com o discernimento suficiente para puxar a rolha no Alqueva?(**)
(*) que é como quem diz, mensagem no facebook porque já ninguém escreve emails.
(**) que traduz a minha alegoria para fazer afundar o país de vez.
(*) que é como quem diz, mensagem no facebook porque já ninguém escreve emails.
(**) que traduz a minha alegoria para fazer afundar o país de vez.
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