Há uns dias atrás, contigo nos meus braços, vi(mos) um programa em que a “deliciosa” Miss Dahl apresentava a receita para os dias de melancolia em múltiplos e muito elaborados pratos cheios de açúcar, demasiada gordura galinácea e horas de água fervida dedicadas à causa culinária, entremeadas por poesia.
Hoje, no meu exclusivo domingo melancólico, quase consegui emular a tipa, depois de demasiadas braçadas no tanque de cloro (até ficar com os dedos engelhados), preparei uma bem temperada salada (pré-lavada, sou adepto), tagliatelli “al dente” com um fio de azeite (português) e uma frigideira com quatro bombons de filet mignon devidamente cobertos de alho seleccionado e bem cortado (sobraram-me os dedos todos). Conclusão: esparramei-me no sofá a rever o “Par-delà les nuages” sem outro sentimento para além da sensação empanturrado.
Hoje, no meu exclusivo domingo melancólico, quase consegui emular a tipa, depois de demasiadas braçadas no tanque de cloro (até ficar com os dedos engelhados), preparei uma bem temperada salada (pré-lavada, sou adepto), tagliatelli “al dente” com um fio de azeite (português) e uma frigideira com quatro bombons de filet mignon devidamente cobertos de alho seleccionado e bem cortado (sobraram-me os dedos todos). Conclusão: esparramei-me no sofá a rever o “Par-delà les nuages” sem outro sentimento para além da sensação empanturrado.
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