Abro a janela. A 37.000 pés vejo o reflexo da lua sobre o Volga e os seus afluentes. Imagino o formato da Crimeia, vislumbrado através do vidro numa noite pacata como esta região conheceu poucas. Passamos ao largo de Baku e vejo o Cáspio como o grande lago que é. Tu mexeste-te e eu ocupo-me de ti (gosto tanto deste meu verbo quase novo: “ocupar-me de ti” – gosto que ocupe a minha vida, traz-lhe um significado bom), passo-te a mão pelo rosto e faço-te festinhas dedicadas pelo corpo todo, enquanto te ofereço o “tapa-olhos” exclusivo, com carinho.
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