Quando tinha uns 8 anos de idade foi cobaia de um grupo de psicólogos que se deslocaram lá à escola para detectarem traços de genialidade entre as crianças da geração. Era bom aluno, mesmo com a qualificação de “sempre distraído” que teimava em aparecer-lhe nas cadernetas escolares. Foi por isso escolhido e sujeito a uma série de testes que envolviam histórias bem engendradas e a selecção de personagens recortados em pedaços de papel. Depois mostraram-lhe cartolinas com objectos pintados dos reinos animal, vegetal e inanimado, descobrindo que cada vez que lhe mostravam um cogumelo o associava a morango, que cada vez que lhe mostravam um morango o associava a cogumelo, da mesma forma que quando lhe mostraram uma girafa decidiu (conscientemente) chamar-lhe gaivota, e vice-versa (também conscientemente), e mais um confundir qualquer com objectos inanimados com que os decidiu presentear.
Subliminarmente, lá concluíram em colégio que se tratava de um génio, quiçá por causa da dislexia cerebral perante os cartões pintados dos vários reinos. Na realidade só confundia os morangos com cogumelos, embora mais tarde tenha descoberto que também era capaz de confundir reinos diferentes pedindo uma pizza de alcaparras quando o que eu queria mesma eram anchovas – de génio, mesmo...
Subliminarmente, lá concluíram em colégio que se tratava de um génio, quiçá por causa da dislexia cerebral perante os cartões pintados dos vários reinos. Na realidade só confundia os morangos com cogumelos, embora mais tarde tenha descoberto que também era capaz de confundir reinos diferentes pedindo uma pizza de alcaparras quando o que eu queria mesma eram anchovas – de génio, mesmo...
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