Dois princípios básicos para a compreensão da causa das coisas.
Vilfredo Pareto viveu no final do séc. XIX numa bela Itália em tons de ocre, acabadinha de ser unificada pelo bom do Guiseppe Garibaldi (Guiseppe é fabuloso, não é?).
Antoine Lavoisier divertiu-se à grande (e à francesa) a fazer experiências químicas na época de la Revolution Française.
Ora o bom do Vilfredo, filho de boas famílias (era marquês), depois de ter estudado umas matemáticas lá para as bandas de Torino e de se ter posto a analisar a produtividade da Itália rural, chegou à brilhante conclusão de que 80% da terra cultivável era propriedade de 20% da população mas no entanto 80% da produção agrícola provinha dos 20% que não estavam nas mãos dos tais 20%.
Confuso? Bem, esta é a explicação simplista da coisa, porque na realidade havia por aqui um pouco de crítica social aos lorpas da aristocracia que não faziam nenhum com os 80% das terras que possuíam (isto para não complicar ainda mais, porque às tantas o menino deu três piruetas e decidiu aplicar a teoria aos pobres dos italianos e serviu de ideólogo ao regime fascista que estava para vir).
Aplicação prática da teoria: significa que, por aproximação (ou mais correctamente aplicando a Distribuição de Pareto), 80% das receitas de uma empresa estão concentrados em 20% dos produtos que produz ou vende.
Outra: 20% dos colaboradores de uma organização fazem 80% do trabalho da mesma. Nice to know it, hem?
Eu pessoalmente aplico-a aos investimentos: 20% do capital em aplicações de risco à espera que gerem 80% dos rendimentos (never happened, D’oh!).
De volta ao Antoine, enquanto observava as cabecinhas a rolarem na guilhotina (final também aplicado à sua bela melena) formulou a seguinte teoria: “no Universo, nada se perde nada se forma, tudo se transforma”. Belo, simples e acima de tudo verdadeiro. Em termos menos simplistas, corresponde à lei do equilíbrio químico ou da conservação da massa.
Aplicação prática (subvertida para fazer rimar Lavoisier com Pareto):
1) A empresa duraria pouco se deixasse de produzir os 80% menos rentáveis;
2) A organização não sobreviveria apenas com os 20% mais produtivos;
3) Para eu ganhar algum com os 20% do capital de risco, alguém tem que perder o seu.
It’s a beautiful World!
Vilfredo Pareto viveu no final do séc. XIX numa bela Itália em tons de ocre, acabadinha de ser unificada pelo bom do Guiseppe Garibaldi (Guiseppe é fabuloso, não é?).
Antoine Lavoisier divertiu-se à grande (e à francesa) a fazer experiências químicas na época de la Revolution Française.
Ora o bom do Vilfredo, filho de boas famílias (era marquês), depois de ter estudado umas matemáticas lá para as bandas de Torino e de se ter posto a analisar a produtividade da Itália rural, chegou à brilhante conclusão de que 80% da terra cultivável era propriedade de 20% da população mas no entanto 80% da produção agrícola provinha dos 20% que não estavam nas mãos dos tais 20%.
Confuso? Bem, esta é a explicação simplista da coisa, porque na realidade havia por aqui um pouco de crítica social aos lorpas da aristocracia que não faziam nenhum com os 80% das terras que possuíam (isto para não complicar ainda mais, porque às tantas o menino deu três piruetas e decidiu aplicar a teoria aos pobres dos italianos e serviu de ideólogo ao regime fascista que estava para vir).
Aplicação prática da teoria: significa que, por aproximação (ou mais correctamente aplicando a Distribuição de Pareto), 80% das receitas de uma empresa estão concentrados em 20% dos produtos que produz ou vende.
Outra: 20% dos colaboradores de uma organização fazem 80% do trabalho da mesma. Nice to know it, hem?
Eu pessoalmente aplico-a aos investimentos: 20% do capital em aplicações de risco à espera que gerem 80% dos rendimentos (never happened, D’oh!).
De volta ao Antoine, enquanto observava as cabecinhas a rolarem na guilhotina (final também aplicado à sua bela melena) formulou a seguinte teoria: “no Universo, nada se perde nada se forma, tudo se transforma”. Belo, simples e acima de tudo verdadeiro. Em termos menos simplistas, corresponde à lei do equilíbrio químico ou da conservação da massa.
Aplicação prática (subvertida para fazer rimar Lavoisier com Pareto):
1) A empresa duraria pouco se deixasse de produzir os 80% menos rentáveis;
2) A organização não sobreviveria apenas com os 20% mais produtivos;
3) Para eu ganhar algum com os 20% do capital de risco, alguém tem que perder o seu.
It’s a beautiful World!
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