E pronto, tenho o carro na oficina por uns dias e dou por mim a recorrer ao táxi mais do que o trabalho me exige. Não bastavam os Mercedes fumegantes e a cair aos pedaços, que eu imagino sempre saídos de um filme turco, saem-me também os taxistas broncos que nem sabem o caminho para minha casa – que diga-se é numa das ruas emblemáticas de Lisboa. Hoje de manhã saiu-me um velho de suspensórios e com mãos de cavador que quase não conseguia escrevinhar o recibo que lhe pedi. Esta noite, um mancebo cavalgadura a quem tive que explicar como virar à esquerda depois do hotel, enquanto ele me confessava que era “novo aqui” – está certo, veio das berças, ainda existe disso?
4 comments:
Descobri o teu blogue por um acaso! Só para te dar os parabéns pela escrita...é um deleite para quem lê!
Pretensioso e humano... Como te percebo.
Por isso prefiro andar a pé :)
Pois... há de tudo.
Mas o dia a dia é isso mesmo, e nem todos somos feitos à imagem e semelhança uns dos outros.
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