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Think of a time when you accomplished something challenging – something you were proud of… What emotions can you remember? Who did you rely on to make it happen? - write down the names
- Peter Senge
Think of a time when you accomplished something challenging – something you were proud of… What emotions can you remember? Who did you rely on to make it happen? - write down the names
- Peter Senge
Naquela época eu apaixonei-me a sério. No dia em que as incertezas me invadiram o coração dorido, juntei-me com o Tomás na esplanada do Bamako e, ao contrário do meu costume nestas coisas do amor, contei-lhe tudo o que havia para contar:
- Sabes Tomás, ela surgiu-me do nada. Sem contexto, sem processos de apresentação, sem histórias pré-concebidas. E isto encanta-me, a descoberta absolutamente casual do que pode ser uma “alma-gémea”. E tu sabes como eu sou com estas coisas, completamente amansado pelas desilusões acumuladas na vida. Totalmente descrente das possibilidades da fortuna.
- Mas como foi que a conheceste?
- Isso não interessa para nada. Como te disse foi do nada, sem expectativas nem influências alheias. Foi porque ia acontecer e como tu imaginas, apesar de disponível, eu nem andava à procura. Queria algum sossego e estava farto dos “happy-endings” de que tu gostas tanto nos teus filmes.
- Humm, e qual é o “ending” que tu imaginas para esse teu filme?
- Sabes Tomás, quando se chega a esta fase das nossas vidas, agradece-se um acontecimento destes, mesmo que seja só pelas sensações que julgávamos perdidas. E na circunstância arrisca-se muito, mesmo sabendo que pode não dar em nada, apenas porque faz todo o sentido deixarmo-nos levar, à procura da realidade com que sempre pretendemos sonhar.
- E como é ela?
- Ela é, obviamente, linda! Mas como tu bem sabes, não é isso que faz a diferença para mim. É tudo o resto e o todo, o puzzle no conjunto, os pequenos pormenores que encaixam na perfeição. A forma e os movimentos juntos e acumulados com as histórias encantadoras que tem para me contar. Mas apesar de fazer parte, não é o passado, não são as vivências que me fazem vibrar, são muito mais as sensações do momento presente. O charme total e próprio como sorri para mim, a capacidade que tem de me deslumbrar e pôr a pensar, sem conceitos formados, como um céu imenso para pintar.
- E ela o que sente por ti? Como é que esse argumento se vai desenlaçar?
- Sabes Tomás, eu estou sempre a sentir que já não estou com ela há demasiadas horas, e por estranho que pareça é esta nossa ausência que me traz a segurança de já a amar. Mas quando estamos juntos, só dou por mim a confirmar isto mesmo, sem receio nenhum do que se vai seguir e ao mesmo tempo sei que não vale de nada correr, porque tudo vai acontecer quando tiver que ser.
- Sabes Tomás, ela surgiu-me do nada. Sem contexto, sem processos de apresentação, sem histórias pré-concebidas. E isto encanta-me, a descoberta absolutamente casual do que pode ser uma “alma-gémea”. E tu sabes como eu sou com estas coisas, completamente amansado pelas desilusões acumuladas na vida. Totalmente descrente das possibilidades da fortuna.
- Mas como foi que a conheceste?
- Isso não interessa para nada. Como te disse foi do nada, sem expectativas nem influências alheias. Foi porque ia acontecer e como tu imaginas, apesar de disponível, eu nem andava à procura. Queria algum sossego e estava farto dos “happy-endings” de que tu gostas tanto nos teus filmes.
- Humm, e qual é o “ending” que tu imaginas para esse teu filme?
- Sabes Tomás, quando se chega a esta fase das nossas vidas, agradece-se um acontecimento destes, mesmo que seja só pelas sensações que julgávamos perdidas. E na circunstância arrisca-se muito, mesmo sabendo que pode não dar em nada, apenas porque faz todo o sentido deixarmo-nos levar, à procura da realidade com que sempre pretendemos sonhar.
- E como é ela?
- Ela é, obviamente, linda! Mas como tu bem sabes, não é isso que faz a diferença para mim. É tudo o resto e o todo, o puzzle no conjunto, os pequenos pormenores que encaixam na perfeição. A forma e os movimentos juntos e acumulados com as histórias encantadoras que tem para me contar. Mas apesar de fazer parte, não é o passado, não são as vivências que me fazem vibrar, são muito mais as sensações do momento presente. O charme total e próprio como sorri para mim, a capacidade que tem de me deslumbrar e pôr a pensar, sem conceitos formados, como um céu imenso para pintar.
- E ela o que sente por ti? Como é que esse argumento se vai desenlaçar?
- Sabes Tomás, eu estou sempre a sentir que já não estou com ela há demasiadas horas, e por estranho que pareça é esta nossa ausência que me traz a segurança de já a amar. Mas quando estamos juntos, só dou por mim a confirmar isto mesmo, sem receio nenhum do que se vai seguir e ao mesmo tempo sei que não vale de nada correr, porque tudo vai acontecer quando tiver que ser.
3 comments:
A beleza é um package, sem dúvida. E é bem verdade, só temos que viver as coisas porque o que tem que acontecer vai acontecer anyway, portanto nada de pensar muito, é andar para a frente.
hmmm... esse discurso é muito equilibrado para um geminiano...
"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa..." :-)))
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