O “clique” é aquele momento instantâneo e único em que sabemos tudo o que há para saber, convictamente. Aquela fracção de tempo infinitesimal em que tudo se revela como tem que ser, perfeito. A sensação e a certeza do saber proprietário, sem dúvida e sem hesitação, inexplicável.
Acho que nos acontece duas, vá, três vezes no máximo, ao longo de toda uma vida. Mais vezes, implica não ser um “clique” verdadeiro. O “clique” verdadeiro chega a ser místico, essencial e profano de tão profundo. A partir deste “clique” temos uma alma ligada à nossa, muitas vezes para sempre. Deixamos de apenas sentir para pressentir, não importa a distância, não importa o passar do tempo, somos capazes de saber.
Privilegiado que sou, aconteceu-me (mesmo a mim que não acredito nada nestas coisas) e estou certo (porque este “clique” é, ou foi, primordial) que do outro lado da ligação etéreo-cósmica também se sente assim. Sem princípio e sem fim à vista.
Acho que nos acontece duas, vá, três vezes no máximo, ao longo de toda uma vida. Mais vezes, implica não ser um “clique” verdadeiro. O “clique” verdadeiro chega a ser místico, essencial e profano de tão profundo. A partir deste “clique” temos uma alma ligada à nossa, muitas vezes para sempre. Deixamos de apenas sentir para pressentir, não importa a distância, não importa o passar do tempo, somos capazes de saber.
Privilegiado que sou, aconteceu-me (mesmo a mim que não acredito nada nestas coisas) e estou certo (porque este “clique” é, ou foi, primordial) que do outro lado da ligação etéreo-cósmica também se sente assim. Sem princípio e sem fim à vista.
1 comment:
:) lovely
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