Aproveito o dia de deambulações
pela capital do novo protectorato(*) chinês para ouvir a boa música que tenho
por cá na espécie de dolby surround que o velhinho VW me proporciona. Escolho
propositadamente o do Nick Cave que tem o “Into my arms” mas a receita outrora
infalível não faz efeito. Quase chego lá, quando ao passar ao largo do mais
bonito jardim da cidade entrevejo gente sentada com medo e tenho a Mafalda a
cantar “só pode voar quem arriscar cair” e eu penso para os meus botões “só
quero ser feliz” e “não quero mais silêncios escondidos” porque “a vida é feita
de sentir” a “ver se a vida se acerta naquilo que prometeu”. Enfim… lamechas de
todo, e o “abraça-me bem” é o que se quer.
(*) gosto mais desta versão pré-do-pré-acordo-ortográfico
porque termina em “rato”
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