Sabes que deixaste de tentar interpretar, que desististe do teatro e que o que se passa à distância não importa quando a imagem e as sensações que te fazem sentir bem são: o rasgo daquele sorriso pressentido junto ao teu pescoço, que prevalece aos braços cruzados sobre o teu peito, com o cabelo espraiado sobre os dois e com o resto do corpo perfeito justamente sobreposto ao teu, encaixado desde o abdómen até às pernas e aos pés, como se tu fosses realmente a jangada que a faz flutuar na agitação da vida. És tu e sou eu, mesmo.
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