Quero um sábado tranquilo. Curar a ressaca e afastar-te da cabeça, tirar-te do sistema. Doem-me as órbitas dos olhos e falta-me o sentido do equilíbrio. Quero parar um bocadinho, ficar quietinho a sentir-me vazio. Não sei nada de ti há demasiadas horas. Como eu, deves ter passado a noite na rambóia ou então voaste para longe. Quando cheguei tu não estavas e eu queria tanto que nos tivéssemos encontrado. Mas hoje não sou boa companhia, tenho o sangue por destilar. E apesar de tudo, sinto-te a falta.
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