Nos tempos dos colégios de verão conheci um Italiano de nome Francesco Reggiani. Cabelo encaracolado, inglese sofrível, milanese sorridente, apaixonou-se naquele verão por Marta, uma espanhola de Madrid, super-simpática, soberba em quase tudo, mas que não estava para ali virada. Durante 3 semanas, partilhámos um quarto demasiado próximo da porta onde os alarmes de incêndio não tocavam, motivando as escapadelas nocturnas. Invariavelmente, ao final de poucos dias de companheirismo, obrigava-me a partilhar os seus devaneios amorosos, em inglês macarrónico, levando-me à risota por cada vez que dizia “shi’is so prity, I think I’m inlove”. E eu, naquele tempo, pensava: o amor é simples, simples como só os latinos o sabem exprimir.
1 comment:
impecável.
lembrei-me de um italiano que conheci e do seu igual inglês macarrónico.
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