After-hours com os colegas ou “happy-hour”, como eles
preferem chamar por aqui, maioritariamente de machos e prolongado. Não chego a
compreender os homens que deixam de amar as mulheres (as suas). Parece-me a
mais absurda das contradições essa de decidirem casar ou “juntar os trapinhos” à
séria, para depois preferirem evitar o final da tarde ou a noite com a pessoa
que pretensamente escolheram “para a vida”. Falo com o dom da observação, de
quem os conhece assim, colegas de trabalho e até alguns amigos, demasiadas
vezes à procura do programa alternativo que os vai safar de mais umas horas com
a cara-“metade” ou com os filhos. Gosto do oposto destes, que estatisticamente são
uma minoria, daqueles que, com a dose certa de lamechice, se derretem com a
troca de palavras num telefonema durante o dia ou que denotam entusiasmo com um
qualquer programa que preparam para a noite.
A vida dá-nos o poder, sob a forma de liberdade, de
escolhermos bem e de procurarmos quem queremos mesmo. Não chega a ser um
desafio, é mais uma questão de convicção e de certeza, fiel, que se quer sem
hesitações quando concluímos que chegámos à pessoa certa.
(*) post rascunhado antes de ser roubado ;)
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