Impecável, primeiro tom do
ano consolidado na pele, pólo betinho sobre umas Levis de traços engraçados e
sapatos-de-vela made in “terrinha”. Espécie de lanche num clube ostracizado da
cidade, círculo concentrado de gente gira, que afinal também há por cá.
Vestidos de verão e peles morenas de quem voltou das férias na praia, disfarçam
algumas conversas demasiado imediatas e pouco interessantes. O espécime
estrangeiro já não se deixa surpreender com o papo do “Portugal bonito” e habituou-se
a ter que explicar que, para cá, também se vem de Lisboa – os zucas têm todos a
mania que quem cá chega vem da província, é um estereótipo. Até que, afastados
numa esplanada no meio do jardim, a chuva desaba sem aviso e é ver-nos a correr
imediatamente ensopados, em busca de abrigo. Saí a pensar “finalmente é verão a
sério na cidade” e regressei com a ameaça de uma constipação e com vontade de
mais praia.
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